A Amélia – Mulher do 1o estágio
Segundo David Deida as energias sexuais progridem em estágios de desenvolvimento. Do mais simples ao mais complexo e sutil. Ele diferencia 3 estágios diferentes da energia feminina, bem como a masculina. Teremos outros posts falando de cada estágio. Lembre-se: isso é apenas uma análise didática, não acredite nela cegamente!
A energia feminina manifestada no 1o estágio é tradicionalmente de uma mulher completamente voltada para um relacionamento. Sua felicidade e prioridade mais alta é TER um bom companheiro ao seu lado que a proteja dos perigos do mundo.
Provavelmente sua mãe e sua avó são um exemplo típico desse estágio em que a mulher não tinha autonomia profissional, financeira e pessoal. Depende financeiramente de um homem provedor e se ocupa dos cuidados de sua casa.
Mulher zelosa, dedicada e afetuosa gosta de servir seu marido para que ele esteja feliz e satisfeito ao seu lado. Procura evitar aborrecimentos ou desagrados se submetendo às vontades do seu homem para que este traga a ela o conforto necessário.
É altamente sensível às suas emoções e expressa seu sentimentos de maneira natural. Pode se sentir triste e apática caso não receba de seu marido a atenção necessária.
Costuma se dedicar à maternidade com muito afinco e encontra em seus filhos sua razão de viver. A doação pessoal é sua marca e nunca perde uma oportunidade em se mostrar útil, prestativa e atenciosa.
Pode também ter um temperamento forte no papel de dona do lar, a “patroa”, e se tornar altamente controladora, mandona e exigente.
Pode também se negligenciar e sempre se colocar em último lugar na escala de prioridades. A “Amélia” pode desenvolver quadros de depressão e doenças recorrentes como forma de obter atenção das pessoas.
Costuma ser o porto seguro de seu marido, mesmo que ele não declare abertamente o quanto necessita dela.
Sexualmente costuma abrir mão de seus desejos e vontades para agradar seu parceiro. As vezes pode passar uma vida inteira com um único homem e sem conhecer o real sentido do prazer sexual, já que não se sente no direito de pedir nada para si mesma.
É comum que superproteja seus filhos e tente fazer com que a filha se torne uma mulher que não passe o mesmo que ela passou ou que se “arranje” com um marido rico e que lhe ofereça conforto.
Costuma tratar o filho como um pequeno rei com tratamento privilegiado mesmo que alegue que quer fazer dele um homem de mente aberta e não machista (sem perceber perpetua o machismo do filho e os homens garanhões).
É freqüente guardar mágoas do marido e dos filhos por nunca reconhecerem nela o esforço que empreende para que a vida de todos funcione da melhor forma.
Procura uma vida pacifica e sem grandes questionamentos, afinal se tem um companheiro ela tem tudo na vida…
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