Observe na rua quando um casal está demonstrando  seu furor da paixão e surge em você um misto de nojo e inveja. “Deviam fazer isso em casa”, dizem os enojados. “Eu queria tanto viver algo assim!” revelam os invejosos. Mas normalmente as duas coisas caminham juntas.

Mas o que faz com que um casal pareça ser mais passional e intenso e outro mais comedido e estável?

Quente ou refrescante?

Existem pessoas que são mais quentes e outras refrescantes.

As pessoas quentes são aquelas que vivem um turbilhão de emoções em forma de desejo, intensidade e ira.

As pessoas refrescantes são aquelas que precavidas por um sentido mais racional da vida buscam uma performance mais comedida, pacifica e conciliadora.

Muitas vezes os casais se unem complementando um ao outro nessas características opostas.

Um homem refrescante procura uma mulher mais quente para movimentar e ajudá-lo a manifestar suas emoções.

Ou uma mulher refrescante vai buscar um homem intenso e quente que a tire do chão e a faça passar por experiências incríveis.

Uma mulher quente encontra num homem refrescante a dose de bom senso necessária para conter um pouco de sua loucura.

Um homem quente vê na mulher refrescante uma parceira conciliadora que o faça acalmar o temperamento irritável e tempestuoso.

Mas o que acontece quando um homem quente se une a uma mulher quente?

Ciúme, possessividade e brigas seguidas de sexo ardoroso e selvagem. Esse casal se sobrecarrega de coloridos emocionais para satisfazer a ânsia e o tesão avassaladores. A raiva e o desejo dão o tom da relação e normalmente resolvem suas questões na cama. É um ciclo de dominação e submissão em torno do prazer.

Já um casal refrescante torna-se companheiro e amistoso. Conversam interminavelmente, adoram passear e sentir que estão ligados num sentimento mais profundo e não necessariamente o desejo.

Não há nenhum melhor ou pior que o outro apenas são diferentes. Não há porque desejar ser um casal mais quente ou mais refrescante ou uma pessoa nessa ou naquela temperatura, mas o importante é perceber que sua maneira de se relacionar oferece a você a experiência que cativa mais o seu coração.

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