Sobre Auto Responsabilidade
* Por Juliana Baron
A cada dia mais, principalmente na formação que estou fazendo de coaching, mas também no perpassar do cotidiano, aprendo sobre a importância de me auto responsabilizar por tudo o que acontece na minha vida.
A primeira vez que refleti sobre essa questão foi há pouco mais de dois anos quando iniciei uma longa viagem para dentro de mim. Na época, inclusive, publiquei o meu primeiro texto aqui, chamado “Somente você pode viver a sua vida” aonde eu falava, justamente, sobre essa auto responsabilidade.
Confesso que mesmo dois anos depois, mesmo depois de muita terapia, análise, reflexões, amadurecimento e o ingresso na faculdade de Psicologia, continuo como aprendiz nesse processo de auto responsabilização porque o considero um exercício diário, que exige muita atenção. Não é porque eu sei que não adianta colocar a responsabilidade dos meus fracassos e frustrações sobre o ombro de outras pessoas ou sobre circunstâncias da vida, que eu o faça sempre. Se eu não me auto observar, quando percebo, já estou culpando o marido, o filho, a amiga, a professora…
Como eu disse naquele meu primeiro texto como colaboradora por aqui, parece ser mais fácil você transferir as rédeas da sua vida para os outros ou para fatores externos. Parece mais simples acreditar que fui mal na prova porque ela estava mal formulada ou que estou engordando somente por causa da gravidez. Eu posso sempre encontrar milhares de explicações para aquilo que deixo de fazer por preguiça, para não ter que sair da minha zona de conforto e repensar minhas escolhas pessoais.
O grande perigo é o que acontece depois dessa responsabilidade transferida. O que de bom pode acontecer quando terceirizarmos nossas frustrações? Se eu entendo que a responsabilidade pelas minhas insatisfações é outras pessoas e minha, o que isso vai mudar em mim?
Dia desses, escutei em dois momentos diferentes, histórias de pessoas que justificaram uma “melhora” na fluidez das suas vidas depois que elas se afastaram de alguns contextos em que viviam. Como eu mesma já justifiquei as minhas faltas pela presença de outras pessoas, hoje sinto compaixão por quem ainda insiste em não enxergar que cada um tem o relacionamento que merece, o emprego que deseja e os problemas que conquista. Que não adianta encher a casa de olhos turcos, sal grosso e nem ir tomar passe no centro espírita enquanto os principais obstáculos residirem dentro de você mesmo. Sim, acredito em energias, mas acredito muito mais na minha própria energia porque descobri que quando estou bem comigo, quando o que eu digo e o que eu faço estão alinhados com o que eu desejo, nada me atinge ou me derruba.
No livro “Quando me conheci” do psicólogo Jorge Bucay, que eu indico para todos que queiram iniciar um processo de autoconhecimento e transformação nas suas vidas, o autor fala sobre essa auto responsabilização em um subcapítulo chamado Autodependência. No trecho final deste, ele diz que não se pode começar a percorrer o caminho da felicidade enquanto suas pegadas não forem deixadas pelos seus próprios pés, enquanto o rumo não for escolhido pelo seu coração, enquanto não for você quem corre o risco das suas decisões.
Durante o processo de criação desse texto, assisti pela milésima vez ao filme “Comer, rezar e amar”, que eu considero um lindo roteiro sobre mudanças, e é engraçado que cada vez que o assisto, fico pensando sobre uma das suas mensagens. Como estava às voltas com esse tema da auto responsabilização, foquei na cena do filme em que o companheiro de meditação de Liz diz para ela que ela deve prestar mais atenção nos seus pensamentos. Que se algo está lhe tirando a atenção sobre outras áreas da sua vida, é necessário que ela feche a porta da sua mente.
Assim, se algo ou alguém ainda lhe parecem responsáveis pelo rumo da sua história, feche a sua porta. Como disse o escritor Wanderley Oliveira em seu livro “Apaixone-se por você”, “Em sua casa mental só entra quem você permite”.
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* Juliana Baron Pinheiro: casada, mãe, mulher, filha, irmã, amiga, formada em Direito, aspirante à escritora, blogueira e finalmente, estudante de Psicologia. Descobriu no ano passado, com psicólogos e um processo revelador de coaching, que viveu sua vida inteira num cochilo psíquico. Iniciou uma graduação para compartilhar com os outros a maravilha da autodescoberta e que acabamos buscando aquilo que já somos. Lançou seu blog “Psicologando – Vamos refletir?” (www.blogpsicologando.com), com textos que retratam comportamentos e sua caminhada no curso de Psicologia.
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