O Sensível – Homem do 2o estágio
Uma coisa é verdade, nenhum homem pode ficar sentado esperando a vida passar. A mulherada avançou e passou a exigir do homem um comportamento menos egocêntrico e racional. Os homens do primeiro estágio foram cercados por todos os lados a fim de que se tornassem mais sensíveis às necessidades dessa nova mulher que também vai trabalhar.
Esse homem é obrigado a tomar contato com suas emoções e olhar para si mesmo internalizando elementos do universo feminino em uma busca de autoconhecimento e autoaperfeiçoamento. Começa a ficar sensível às necessidades alheias, compreendendo as dificuldades e instabilidades do universo feminino.
Começa a cuidar mais de si mesmo, da aparência, de sua busca espiritual e da necessidade de ajudar os outros.
Quando extremado esse homem fica muito focado na busca de um relacionamento, e pode se tornar muito instável, melancólico e sem um toque de malícia saudável.
Normalmente renegam as características do primeiro estágio masculino, seja por terem vivido experiências ruins no passado próprio ou com um pai excessivamente machão e machista. “Vi muitas vezes meu pai destratar minha mãe!”
Normalmente nega as características do masculino e vai querer ser o melhor amigo das mulheres (a fim de não ofendê-las), a ponto de muitas vezes agir como uma delas. Sexualmente, isso pode acabar numa performance excessivamente infantil e sem intensidade, ou insatisfatória devido a ansiedade em desagradar.
Por essas razões pode se tornar um solteirão inapto para abordar uma mulher. Guarda um ressentimento velado “no fundo elas precisam de um cara sacana e traidor e nunca vão valorizar o que sou”.
Terá dificuldade de manter amizade com homens que cultivem assuntos muito masculinos, competitivos ou de trabalho. Normalmente buscará amizades de homens mais sensíveis e que tenham um tema de conteúdo humano, social e espiritual, ou será cercado de mulheres.
No trabalho terá dificuldade de se posicionar frente os colegas, pois acredita que o autoritarismo é coisa de “ogro”. Será visto como inseguro e reticente e acabará “optando” por um desempenho pouco focado e realizador. Sua vida financeira costuma ter muitas oscilações (e até ter dificuldade de se manter num trabalho formal), pois sua dificuldade em lidar com fatos objetivos o impede de ter um bom controle de suas despesas. “Valorizo o meu mundo interior, afinal o que levamos dessa vida?”
No fundo teme não ser tão bom com as mulheres (“elas me humilham”), com o dinheiro (“parece que ele nunca rende na minha mão”) e o poder (“tenho medo de parecer agressivo”).
Nos relacionamentos são bons ouvintes, companheiros e costumam participar dos afazeres domésticos. Não vê problema em realizar tarefas caseiras, gosta de dialogar e explica longamente tudo aquilo que necessita, deseja e sente para sua parceira.
É afetuoso e compreensivo com as instabilidades de sua mulher, procurando relevar seus acessos de mau humor ou agressividade.
Busca formas de espiritualização e interiorização, é mais conciliador e pacificador preferindo resolver os problemas de forma harmoniosa e humana.
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