* Por Frederico Mattos

Pense com sanidade, qual seria a pessoa que você passaria a maior parte do seu tempo que seria capaz de influenciar diretamente suas escolhas futuras?

Quase ninguém se dá conta disso, mas a maior parte das escolhas pessoais são muito ligadas com o tipo de pessoa que convivemos, em especial a escolha amorosa.

O caráter, o tipo de trabalho, as convicções políticas, a visão de mundo e as aspirações financeiras implicarão em como você vai ocupar seu tempo, que hobbies terá, que círculos de amigos frequentará e como educará os seus filhos.

Tristemente o único critério que as pessoas usam é gosto ou não gosto, sem nenhuma base do porque, onde, como e para que. A pessoa que você vai passar dias, meses, anos e talvez décadas interferindo direta ou indiretamente no rumo de sua vida foi escolhida em condições muitas vezes estranhas e por falta de opção é escolhida. “Ah, Fred, sem escolher já está difícil achar uma pessoa boa imagina escolhendo demais”.

É sua vida, todos os anos de sua vida, os melhores (ou piores) anos de sua vida. Se isso não for escolhido com carinho e atenção é provável que a pessoa menos qualificada para ser seu apoio de jornada seja eleita.

O período de namoro é exatamente para você saber se aquela pessoa é amorosa em dias difíceis, otimista nos dias de inglória, destemida mesmo no escuro, sabia com poucas informações à mão, equilibrada quando pressionada. E mesa fase o que as pessoas fazem é apenas se acostumar o máximo que podem para assinar o contrato e achar que isso basta.

Não raro a quantidade de jovens que se separam antes dos 30 anos porque nunca se questionaram quem era aquela pessoa com quem dividiram decisões pequenas já cheias de problemas. Muitas esperaram as grandes decisões para notar que não tinham nenhum entrosamento ou alinhamento comum.

Portanto, são pequenos-grandes gestos do cotidiano, desde a maneira que alguém chama ou garçon ou acaricia um cachorro que você irá saber que tipo de parceiro amoroso terá ao seu lado dos dias inevitáveis de problemas financeiros, de saúde ou de envelhecimento.

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* Frederico Mattos: Sonhador nato, psicólogo provocador, autor dos livros Relacionamento para leigos (série For Dummies)[clique], Como se libertar do ex [clique aqui para comprar] e Mães que amam demais. Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas cultiva um bonsai, lava pratos, oferece treinamentos de maturidade emocional no Treino Sobre a Vida e se aconchega nos braços do seu amor, Juliana. No twitter é @fredmattos e no instagram http://instagram.com/fredmattos – Frederico A. S. O. Mattos CRP 06/77094