* Por Rita Leal

Na minha bio digo que sou curiosa e gosto de observar pessoas. Por favor, não pensem que sou uma maluca que sai por aí perseguindo ou fuçando a vida dos outros! Eu gosto mesmo de gente!

E por mais que digam que falar de pessoas é coisa de quem não tem cultura, ainda é o assunto preferido de qualquer um. Que atire a primeira pedra quem nunca falou da vida do outro!

É só ver como tem aumentado a quantidade de reality shows, sites de fofocas, redes sociais de todos os gêneros, blogueiros da alta sociedade e blá, blá, blá…motivo? Gente!

Em 2000, o ator Mel Gibson estrelou o filme “Do que as mulheres gostam?”. Ele interpretava um publicitário de sucesso, mas não conseguia desenvolver uma campanha para um determinado produto feminino. Até que um dia fazendo laboratório no universo das mulheres, levou um choque com o secador de cabelos. A partir desse episódio, ele conseguia ouvir tudo que se passava na mente das pessoas.

É mais ou menos por aí. Quantas vezes você não se pegou querendo saber o que se passava na cabeça do outro para entender melhor determinada reação ou atitude?

A curiosidade faz parte da nossa natureza. E quando se trata de gente é ainda maior, porque somos muito diferentes um do outro.

Observar pessoas não significa invadir a intimidade delas, mas tentar entender como sentem a vida. Todos nós travamos batalhas internas que os outros sequer imaginam e às vezes, são as mesmas que as nossas, só que cada um reage de uma forma.
Uma mesma batalha pode gerar milhares de emoções e isso, é sensacional!

Se tivermos o mínimo de sensibilidade, coração aberto e uma curiosidade saudável sobre o outro, aprenderemos a respeitá-lo como merece, sem julgamentos ou suposições que são os maiores assassinos de qualquer tipo de relacionamento.

Experimente sentar em um banco de praça ou um lugar qualquer e observar os mais diversos rostos desfilando a sua frente. Crie “estórias” para aquelas vidas como se você fosse um autor de novelas, exercite a fantasia. Tente, é divertido!

Mesmo que o outro não saiba, você olhou para ele, um desconhecido e dedicou o que você tem de mais valioso: seu tempo, carinho e imaginação.

Mas tudo com limite! Por que senão o que era para ser interessante, torna-se obsessão!

Beijos…
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* Rita Leal: ex-modelo, apresentadora de TV, curiosa, chocolátra assumida, observar pessoas é meu passatempo, danço em casa sozinha, mãe do maravilhoso Enrico.