Culpa? Por que?

* Por Rita Leal

Sentir culpa é como estar em uma prisão, são vários carcereiros: medo, vergonha, angústias, insatisfações pessoais, frustrações, tristezas. E o diretor do presídio é O PASSADO!

Nós apegamos aos erros do passado e nos condenamos e depois de ter cometido o erro pensamos: “Não deveria ter feito isso.” É, não deveria, mas já foi! Não tem mais jeito!

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Aí, começa a nossa tortura interior. Vem a tristeza por não sermos perfeitos, falíveis, a vergonha de ter errado e o mais intrigante é que aprendemos que sentir culpa é uma virtude. Quantas vezes você já ouviu: “Estranho seria se você não sentisse culpa!” Será que é isso mesmo?

Claro que devemos refletir sobre nossos erros, mas vivermos mergulhados em culpa para demonstrar o quanto sentimos pelo nosso ato falho é desumano!

Culpa foi um erro cometido que deve ficar no passado. Gastamos muita energia em auto flagelo, auto desprezo, indignos de amor, lamentações internas sem fim.

Sentir culpa é uma vingança de nós mesmos, nos tornamos nossos próprios inimigos, porque errar é errado e por isso, devemos ser castigados. Vamos viver em culpa porque merecemos. Não! Ninguém merece!

Errar é humano! O erro também faz parte da vida, só crescemos através dele. Só que ao invés de nos lamentarmos eternamente, pense que evoluímos, aprendemos, que esse caminho não é o ideal.

Não tenha medo de errar. Erros não são pecados, fazem parte de nós. Todos erram, sem exceção! Nada de se arrastar por aí sentido-se culpado, pense que teve coragem de dar algo de si.

Perdoe-se! Coloque esse erro na caixinha do passado, se aceite, faça as pazes com a sua consciência, alma, coração e “bora” tocar a vida!
Não deixe a culpa roubar sua auto estima, alegria de viver, de andar de cabeça erguida.

Como já dizia um grande compositor Paulo Vanzolini: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!”

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Captura de Tela 2014-04-03 às 07.18.41* Rita Leal: ex modelo, apresentadora de TV, curiosa, chocolátra assumida, amo observar pessoas, danço sozinha em casa, fã do silêncio, mãe do maravilhoso Enrico.