Término doloroso
Quando um relacionamento amoroso termina surge uma nuvem de sentimentos que se confundem em prazeres e dores. Uma saudade misturada com raiva, um desejo com medo, um vazio com presença. Tanta confusão e tanto para se digerir.
Poucas pessoas respeitam essa fase silenciosa de luto. Temerosas de serem engolidas por um mar de tristezas agitam-se em atividades frenéticas tentando colocar a cabeça numa redoma de sensações de êxtase.
A vida social anda como sempre, mas certo descompasso vem à tona e domina o mundo interior. Parece que um deserto se instala e corrói as certezas que tínhamos. Já não sabemos no que confiar, com quem contar e questionamos a natureza da vida e a verdade do amor.
Lembrar dói, fazer planos machuca, viver no agora queima. Em qualquer tempo que se queira habitar já não há conforto, pois tudo parece desconstruído, lento e desolador. No meio dessa tormenta emocional recebemos consolos vãos, que mais parecem brincadeiras de crianças fingindo ser adultos.
As palavras que antes eram tão confiáveis perdem o brilho e a credibilidade.
Essa longa jornada, porém, vai tomando novos rumos com o tempo e uma dose de esforço. Como um ritual de passagem que a vida nos coloca expurgamos o que havia de meninice em nós e saimos mais lúcidos. Alguns teimam em carregar feridas e vinganças para se esconder da vida, mas os sábios se renovam, reciclam, redescobrem e renascem.
De uma queda voltam e dão a luz a si mesmos, conscientes, maduros, livres e felizes…
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