10 Coisas que uma vagina pode ensinar sobre maturidade emocional
Quando escrevi sobre 7 coisas que um pinto pode ensinar sobre paz de espírito [leia aqui] logicamente era uma metáfora bem humorada para falar sobre elementos psicológicos. O mesmo acontece agora, percebi que existe uma sabedoria vaginal tão ou mais impactante que a do pinto.
1. Abertura
Poucas pessoas se mostram realmente abertas quando o assunto é relacionamento, imediatamente já estão impondo suas palavras e jeito de ser. A vagina tem uma presença de abertura discreta em relação ao mundo. É inegável sua existência, mas ao mesmo tempo incrível como não obriga ninguém a nada, pois está ali de coração aberto.
2. Ser receptivo
A vantagem da vagina é que ela guarda um mundo de possibilidades com seu vazio interior. Tudo pode acontecer, assim como é a vida. Sabe aquele silêncio que teimamos em preencher falando sem sentido ou aquela declaração que precipitamos descontroladamente? O que é receptivo precisa ser preenchido com consciência.
3. Criatividade
O vazio abre espaço para criação, a vagina abre espaço interno para um ser humano se desenvolver e sair cheio de potenciais. Em nossa existência achamos que só a concretização, a fala ou a ação constroem. O espaço vazio oferece essa possibilidade fermentando novas realizações.
4. A flexibilidade
A elasticidade da vagina ensina a arte de ser flexível na vida. A rigidez, a dureza e implacabilidade são doenças da mente e impedem que as mudanças cheguem trazendo renovações. As mudanças tiram nossas muletas, despertam desafios, questionam as certezas e furam nossas cegueiras mentais. Sem flexibilidade o tolo permanece errando a todo momento.
5. Acolhimento
Por ser flexível a vagina acolhe aquilo que chega até ela. Oferece sua textura macia, calorosa e refrescante para quem sabe se colocar de forma correta. Ela é justa e extremamente hospitaleira com quem se esforça e empenha.
6. É preciso movimento
Na vagina a paralisia absoluta não cria nada, é preciso movimento, ritmo, jeito e continuidade. Projetos inacabados ou resultados precipitados não ganham crédito com ela. É na troca de intensidade, calor, ternura e dedicação que a vagina, como as relações, funcionam e prosperam.
7. A ginga
Quem pensa que tamanho e grandeza garante tudo está enganado. A vagina ensina que na cama, como na vida, não adianta ser robusto se não tiver ginga. De que adianta ter uma ideia genialmente grande, mas que na prática se mostra frágil e desajeitada?
8. Precisa de muito carinho
Não tente convencer uma vagina a se derreter em suas mãos sem muito estímulo e carícia. Na arte de convencer alguém recomendo o mesmo, suavidade associada e consistência consegue criar muito mais conexão do que rispidez. Ir direto ao ponto numa conversa, como no sexo, não irá deixar nada lubrificado e facilitado. Aprenda essa sábia lição.
9. Não é óbvia
Diferente do homem que está exposto como algo que já diz para o que veio a vagina tem aquela beleza misteriosa. Ela é sutil e cheia de entrelinhas, nada óbvia. Para você descobrir seus pontos de contato e prazer precisa ser engenhoso, pesquisador e curioso. Ela não dá tudo na primeira investigada e mesmo na milésima sempre existe algo a se descobrir nessa profundidade.
10. Tem vários pontos de prazer
Na vida costumamos depositar todas as nossas fichas num ponto só para obter resultado. Garanto que não funciona, a vagina ensina que existem muitas formas de obter o mesmo resultado e se todas tiverem associadas de um modo especial é ainda melhor. Garanta sua felicidade e bem-estar criando múltiplas frentes de alegria e fontes de satisfação. Se uma delas falhar a vagina ensina: procure uma alternativa.
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