Profissão: do Lar
Acho muito cruel quando uma mulher vem procurar terapia se sentindo culpada por ter uma profissão tão antiga quanto o mundo e não se sentir valorizada: dona-de-casa.
A chamada mulher “do lar” depois da revolução feminista virou uma ofensa que tornou a autoestima de milhares de mulheres pelo mundo inteiro um pouco mais infelizes por realizar um dos trabalhos mais mal pagos da história.
Pense por um momento em tudo que acontece em uma casa.
Contas a pagar, dinheiro para gerir do que entra, quando entra e do que sai, quando sai e para onde vai. Definição de escala de prioridades, negociar com encanador, pedreiro, empregada (quando tem), fora que fazer compras do supermercado é um exercício infinito de gerenciamento de tempo, verba e prioridades.
Os radicais diriam que isso é o básico da vida de uma pessoa, então porque você não faz esse básico?
Na mente de quem está no escritório trabalhando as coisas devem acontecer como mágica. As roupas entram na gaveta com levitação, são lavadas com a força do pensamento e os filhos são educados com força de vontade sem nenhuma intervenção.
Se uma mulher do lar fosse receber para fazer o que faz ela seria milionária. Deveria receber por hora extra, insalubridade, turno noturno, domingos e feriados e férias nunca tiradas. Se ela fosse processar essa empresa ganharia a causa na hora, sem titubear. Fora aquelas que tem turno duplo fora de casa.
Então, se você trabalha arduamente em casa sem nenhum reconhecimento levante sua moral, porque o mundo não andaria sem pessoas como você que tornam tudo o que existe em casa mais aconchegante.
Feministas, deixem as donas-de-casa em paz, se elas gostam de fazer isso.
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