Ela chega em casa e vê algo suspeito, mas nenhum barulho ou movimento. Só uma vela. Um pouco mais adiante outra vela que percorre uma trilha até sua cama. Sobre os lençóis um cartão sofisticado, branco escrito com letras desenhadas: “quero possuir você de quatro, de olhos vendados e sem saber qual é meu nome, me encontre na rua… as 5 horas perto do café que eu sempre passo para te admirar. Você vai descobrir quem eu sou na hora.”

Dor ou prazer?

Nessa história imaginária qualquer mulher admitiria o pânico ao receber uma surpresa estranha dessas, mas nenhuma confessaria que ficou excitada de verdade.

“Violência, assassinato, perseguição e submissão? Jamais, isso nunca me excitaria? Me dá medo!”

Passado o medo inicial muitas mulheres ficariam curiosas. Quem teve a ousadia de fazer tudo isso? Um louco ou admirador secreto? Ela não caminharia pelas ruas tão desavisada quanto antes, não só por medo de ser atacada, mas porque não se permitiria usar uma roupa qualquer ou um cabelo mal arrumado. Pelo admirador secreto valeria um esforço, vai que é o amor de sua vida.

A mentalidade feminina tem algo de misterioso por ser contraditória. As mais ousadas, independentes e dominadoras quando se deitam na cama com um homem gostam de ser completamente penetradas, de preferência com todo o vigor que um homem consegue impor.

Os homens bonzinhos costumam ser frágeis e pedir licença exagerada para enfiar a mãos em suas bundas suculentas. Ainda que na vida social elas gostem da generosidade e doçura daquele homem respeitoso e cheio de valor, na cama se ele não está disposto a dominar a situação elas até gozam, mas com certa tristeza no peito. Muitas mulheres até pedem de um jeito amoroso para que seja tudo com mais ímpeto ou força, mas o “nobre” cavalheiro resiste.

Por isso muitas gostam do cafajeste, ele não pergunta quando, como e porque, apenas mergulha no corpo dela como se fosse a refeição mais deliciosa de sua vida. Ele a submete com seu furor de garanhão e confunde as convicções daquela que está o tempo todo no comando da sua vida. Essa mulher anseia ser corrompida em suas verdades e chatices. Não quer um homem concordando e dizendo amém, entre quatro paredes quem vai ajoelhar e pedir a “benção” é ela.

Essa submissão excitada pode chegar bem longe para muitas. Mordaças, chicotes, amarradas, vendas e jogos amorosos são o símbolo do enigmático. O vazio de certezas faz com que uma mulher se excite com todas as forças de sua feminilidade.

Por essa razão que a pornografia masculina não tem apelo à libido feminina, porque é óbvia demais. Não é o apelo visual que arrasta suas pernas molhadas em direção ao pinto duro, mas a sensação de que ele se enrigeceu por ela, apenas ela e mais ninguém. A sexualidade feminina não se atrai por receitas genéricas, se é tesão que um homem quiser provocar precisa agir de modo personalizado. Ele precisa olhar para ela de um jeito único como se estivesse inebriado com o barulho do gol do time favorito ou o ronco do carro milionário.

É numa narrativa complexa que o anseio por mais intensidade na vida que uma mulher desabrocha e se liberta de seus medos e inseguranças de amor. A mulher não goza entre as pernas apenas, mas essencialmente com os ouvidos, em sua mente suaventemente surpresa e desnorteada.

Artigo apoiado por Cinquenta tons de cinza

Depois de mais de 20 milhões de exemplares vendidos no mundo, chegou a sua hora de ler o excitante Cinquenta tons de cinza.

O best-seller de E. L. James é um suspense romântico em que encontramos a história de Anastasia Steele, uma recatada jovem de 22 anos que acabou de sair da universidade e que está atraída por Christian Grey, um charmoso e misterioso empresário. Eles começam um relacionamento que, na verdade, é um desafio à jovem Anastasia: ir além dos seus limites sexuais. Assim, Anastasia assina um contrato dando a Christian plenos poderes sobre sua vida sexual.

Cheio de erotismo, Cinquenta tons de cinza revolucionou a forma como a mulher curte sua sexualidade. Agora, o livro em formato digital está disponível para download no iba.com.br

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