Eu sou maluco?
Esse é o começo da série: Eu sou maluco? E vou tratar sobre Esquizofrenia, quadros depressivos, pânico, TOC e suicídio.
Em algum momento da sua vida você já deve ter se perguntado se realmente batia bem dos pinos.
Deve ter olhado no espelho e visto em alguns segundos um momento de ira, tristeza profunda, agitação mental, paranóia, pensamentos estranhos e repetitivos, vontade de se matar ou matar alguém.
Eu já tive tudo isso e mais um pouco. E me perguntei: será que eu estou maluco?
Afinal, o que diferencia uma pessoa que tem um problema que mereça ser tratado com cuidados especiais e outra que pode levar aquilo pela vida a fora?
4 fatores podem tirar essa dúvida:
- Intensidade
Eu já fiquei com raiva, mas não descontrolado à ponto de reagir violentamente quando sou fechado no trânsito. Também já fiquei eufórico, mas não a ponto de querer sair correndo sem camiseta num dia frio. Desconfiança é até natural desde que não fique com a sensação nítida que há uma pessoa ou organização secreta atrás de você
- Frequência
Ficar triste vez ou outra é natural da vida, nem sempre conseguimos lidar com tudo tão bem. O problema é quando essa tristeza constante é um estado duradouro e recorrente. A persistência do sintoma começa a ganhar uma proporção que não é suportada ao longo do tempo. O nível de desgaste é muito grande e começa a ceder todas as forças.
- Nível de prejuízo na vida cotidiana
Quando um sentimento incomoda devemos encarar com naturalidade. Mas quando essa emoção começa a retardar ou atrapalhar outras áreas de desenvolvimento deve-se ligar o sinal de alerta. Queda da produtividade e relacionamento pessoal cheio de fraturas graves são típicas nos casos mais graves.
- Nível de sofrimento interno
Se além de todos esses problemas ainda restar uma dose grande de mal-estar e sofrimento insuportável, por gentileza, fique atento. Esse sofrimento é diferente de um incômodo, uma crise passageira, mas é algo que espontaneamente começa a incitar você. É muito mais que um incômodo, você vai notar existe algo que está estranho no ar.
Portanto, não é tão simples realizar um diagnóstico que sempre é feito por um médico psiquiatra. O médico vai avaliar como está o seu momento atual e fazer uma análise e verificar o seu histórico. Quanto mais cedo começar o tratamento menor será o risco de sequelas sem volta.
Então acompanhe, a serie Estou maluco, para acalmar ou acelerar os cuidados mentais, se necessário.
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