Estar em casa
Viajar para outros ares dá aquele sentimento de excitação ansiosa e um pouco desassossegada. Apesar da sensação gostosa de passear e olhar o mundo de outro jeito em dado momento surge a vontade de voltar para casa.
A nossa casa é aquele lugar recheado de pessoas que habitam concreta ou imaginariamente nossa vida. Ninguém mora só, ainda que não divida os lençóis com alguém.
Psicologicamente também guardamos esse sentimento. Há uma casa emocional que habitamos e que nos identifica como pessoas únicas. Temos muitos cômodos assim como graus de espaço íntimo que decidimos compartilhar com essa ou aquela pessoa.
Pensamos sempre oferecer um espaço confortável quando trazemos alguém para dentro. Queremos ser bem recebidos da mesma forma. No entanto poucas pessoas se atentam para esse detalhe.
Convidam os outros para entrar em suas vidas sem o menor cuidado de como podem recebê-la. Depois de um tempo dizem que a outra pessoa causou bagunça e prejudicou seus planos. Ela talvez nem tivesse planos, apenas especulações sobre si mesma!
Quando a outra pessoa se despede e vai embora o anfitrião descuidado se surpreende e diz: “fui abandonado”. Sua dor aumenta de forma devastadora, mas a pessoa não se recompõe porque não se dá conta que ainda está em casa.
Como você tem cuidado de sua casa interior? Se sente à vontade ou inquieto? Quer que as pessoas comprem ela sem visitar?
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