Ressalvas das exceções das singularidades femininas
Em certos momentos próprios, específicos, únicos e de visão intransferível dos meus textos, abdico da singularidade e unicidade de cada ser humano ou indíviduo ou mais especificamente cada pessoa, que é única, idiossincrática e cheia de caminhos próprios para abraçar o senso comum de tal forma que eu traga o leitor de um ponto ao outro com mais facilidade.
Sou psicólogo, mas não sem um contexto próprio, único, particular e indivisível. Sou Frederico Mattos e sei que não existe outro. Sei que existe Fulana de Almeida e só existe Fulana de Almeida. Adoro isso. Mas não posso falar um por um aqui no blog. Faço isso no consultório onde vou como um artesão olhando, contemplando cada meandro do coração humano com um bisturi mental bem afiado.
Também quando falo de mulheres, falo de mulheres no geral, mesmo sabendo que existe a Maria, a Joana, a Érica e a Carol. Sei que pode ser ofensivo falar Mulheres em especial algumas se sentirão ofendidas em ver sua particularidade roubada quando me abstenho de falar a maioria, quase todas, algumas, diversas e outro similares.
Mas é curioso que a regra se aplica às mulheres, só às mulheres.
Quando se fala homens, não noto nenhuma defesa em especial à particularidade do mundo masculino. Todos pensam “ah, homem, sim, homem, claro, homem!”. Fim de papo.
Homens podem ser genéricos, mulheres sempre singulares. Isso não refletiria um pouco do espírito do tempo, em particular, especificamente, temporalmente em fevereiro de 2012 do século XXI no Brasil, América do Sul, planeta Terra, Sistema Solar, via Láctea, Cosmos?
Será que é de especificidade que estamos falando ou simplesmente de um condicionamento de dialética filosófica vazia de rechaçar qualquer ideia que pareça uma generalização.
Qualquer um sabe que uma generalização não explica fenômenos particulares que VOCÊ viveu. Mas se o texto ajudar a apontar um caminho que ajude a clarear um pouco a cabeça de uma pessoa já me dou por satisfeito.
Aos relativistas de plantão, esse texto é para vocês. 🙂
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