PARE com drama emocional !
Tem uma coisa que me impressiona em particular nos relacionamentos amorosos, principalmente os de cultura latina: como fazemos joguinhos emocionais.
O drama mexicano.
Em essência qualquer jogo emocional se baseia em apego, carência e vontade de controle (poder).
É aquela necessidade de usar o outro como escada para minhas necessidades. Fazer com que ele se submeta aos meus anseios sem considerar qual seria o seu impulso original. Não vou dizer, vai ter que adivinhar.
Sabe aquelas coisinhas de casal que deixam qualquer um louco.
Ela quer receber atenção dele, mas não diz isso, quer que ele adivinhe, então fica dando várias indiretas até que ele perceba isso e atenda seus anseios. Caso ele não se dê conta disso ela vai provocar até que confesse que se esqueceu e não percebeu seus sentimentos.
Dai a conversa vira um interminável jogo de poder para provar quem está certo ou errado. O assunto nunca chegará no final até que um dos dois se dobre.
Mas esse jogo não é feito só por mulheres, antes que me acusem. Homens também gostam de ter uma explicação na ponta da língua quando pisam na bola. Penso que seria mais fácil agir como adulto e dizer. Sim, me perdi e agora não faço a menor ideia de como voltar para casa, vamos parar num posto e perguntar.
Mania de ter uma boa explicação para tudo aborrece qualquer um.
E o jogo de ciumes? Esses são os mais bizarros, ficar dando indireta e dizendo do colega de trabalho que elogiou ou da vizinha que parou para puxar assunto. Isso tudo até o circo pegar fogo e a briga se instalar. No final o casal cheio de mágoas ou se pega na cama ou vai cada um para um lado.
E quando eles se pegam em chantagens emocionais?
– Eu fiz isso por você e nem para me ajudar agora, né?
– Sim, você fez por teve vontade e agora eu não estou com vontade, será que posso ser respeitado?
– Então você não me ama.
– Amo, mas agora não vou fazer isso.
– Buáaaaaa!
Tudo isso porque temos a sensação de que os outros nos devem atenção, amor, colo e aceitação irrestritamente.
Como se as relações fossem berçários em que o bebê não pode ser contrariado nunca.
Ao ler esse texto você poderá concordar com tudo o que eu falei e até se lembrar de exemplos pessoais, mas na prática fará tudo do mesmo jeito. Então anote na sua mente com negrito.
1. Assuma suas ações. [mais aqui]
2. Assuma seus sentimentos.
3. Assuma a si mesmo.
4. Não faça pedidos exigindo que os outros atendam.
5. Tenha bom senso.
6. Não acuse ninguém por conta de seus medos e carências.
7. Saiba resolver seus problemas sem explosões emocionais.
8. respeito a liberdade e o espaço dos outros.
9. Seja razoável.
Se nada disso resolver, tente de novo!
*
Esse é segundo texto da série PARE:
Já foi publicado o Pare de bater Punheta
Os próximos são Pare de reclamar
Pare de (se) machucar
Pare de (se) corrigir/consertar
Pare de (se) controlar
Pare de (se) acusar
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