“Eu gosto de transar correndo perigo”

Ela tinha um jeito recatado durante no seu cotidiano. Mas era inevitável que os homens concordassem com ela. Sua curvas incitavam nos outros fantasias abundantes.

Havia o dia escolhido, toda quarta-feira religiosamente ela saia com um homem para sua noite de sexo arriscado.

Elevadores, praças, carros, ruas, provadores de roupa, casa da avó e piscina. Sua cama era o lugar menos -conhecido para realizar suas fantasias mais safadas. Quando questionada ela dizia “eu gosto de transar correndo perigo”. Mas em algum lugar menos arriscado? “Ah sim, mas na quarta-feira é sagrado!”

A musa revelada

Esse tipo de comportamento é chamado de exibicionismo. Uma tara especial, um desejo incontrolável por fazer sexo em lugares públicos ou se exibir sexualmente para os outros.

É curioso notar o poder das fantasias sexuais no campo da mente humana. A fantasia tem uma função compensatória à satisfação imediata do desejo sexual. O voyeur seria o contraponto do exibicionista, pois seu prazer é delimitado pela satisfação em observar alguém fazendo sexo ou algo sensual.

Mas eu não gostaria de me restringir ao campo do sexo. Vivemos num mundo que exalta as grandes imagens. O poder e o luxo sempre foram artigos raros e cobiçados pela grande maioria e só pertenciam à um número pequeno de pessoas.

Ser rico e ter status era privilégio da realeza.

Na atualidade o mercado do luxo ainda é voltado para um público seleto, no entanto, a aparente sensação de igualdade cria a ilusão que qualquer pessoa seria capaz de usufruir desse conforto.

O tipo de fantasia que atravessa a mentalidade da pessoa comum é de que poderia ser como aquela estrela televisiva que tanto admira. Ainda que pareça absurdo nos identificamos com nossos ídolos porque uma dimensão de nossa personalidade tem o exato tamanho de nossos sonhos.

Para aquela parte megalomaníaca da sua mente o Brad Pitt poderia facilmente se interessar por você.

O incidente envolvendo a atriz Scarlett Johansson denuncia nosso culto interno ao exibicionismo.

Isso cria uma sensação interessante no psiquismo, surtos de pequenos delírios que assombram seus sentimentos dizendo “você é especial”. Diante de um desejo qualquer sua mente fantasia uma situação ideal na qual gostaria de viver. Imediatamente vem uma sensação de insatisfação acompanhada com um desdém pela conquista alheia.

Você já deve ter se flagrado sonhando alto e desejando uma vida de riqueza ao lado do amor ideal. Essa satisfação em ver a si mesmo é uma forma de exibicionismo interno. Você próprio se exibe para si mesmo. É como se armasse um palco em que você cobiça a imagem que criou de si. Você se exibe ao seu voyeur interno.

Noto que grande parte das pessoas que dizem estar preocupadas com a opinião dos outros na realidade estão apegadas à essa imagem interna.

É a si mesmo que o envergonhado teme desagradar. Não gosta de perder a pose para o comitê de jurados que habita o seu coração.

Sua sede por ser visto, reconhecido e famoso consome seus dias e rouba sua alegria diária.

Eu diria que as pessoas seriam mais felizes se descobrissem que vivem nesse jogo sem fim de verem e serem vistas. As redes sociais ainda facilitam esse tipo de dinâmica psicológico. Todos são felizes no Facebook…

Será?

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Sonhador nato, psicólogo provocador, apaixonado convicto, escritor de "Como se libertar do ex" e empresário. Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas medita, faz dança de salão e lava pratos.

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