“Casei por 30 anos com o não-amor da minha vida!”

Olá Pessoal

 

Gostaria de compartilhar esse e-mail que recebi agora pouco e foi autorizado divulgar.

Casei, mas não casei...

“Fred, posso te chamar assim?

Seu blog tem me ajudado a entender muitas coisas sobre minha vida e sobre meu casamento. Completei 30 anos de casada esse ano e achava que eu era uma completa fracassada.

Não que minhas amigas estivessem em melhores condições, mas eu achava que minha vida com meu marido tivesse sido um grande teatro. Tivemos um casal de filhos que está bem encaminhado e nos deram netos. Mas aquele incômodo dentro de mim ainda continuava.

Ao ler um dos seus textos eu me deu conta de uma coisa básica. Eu já estava 30 anos casada com um homem que eu afirmava não ser o amor da minha vida.

Tive um amor que durou pouco mais de quatro meses aos meus 18 anos. Vivi coisas incríveis ao lado dele, mas ele desapareceu do nada. Mesmo, tive algumas notícias dele. Sei que não morreu, sei lá. Eu ficava idealizando cada coisa ao longo desse tempo todo, como teria sido a festa de casamento com ele, a lua-de-mel, a primeira casa comprada, os filhos, os nomes dos filhos, bem coisa de mulher.

Lendo você me caiu a ficha, não vivi nada disso com ele, que não foi nada homem para estar do meu lado. Meu marido esteve, do jeito dele meio bronco, meio desajeitado, meio bobo, mas cada dia pesado ele esteve comigo. Aguentou o meu melhor e o meu pior, e eu sempre rendendo homenagens emocionais para aquele idiota que me deixou sem grandes explicações.

Acho que pela primeira vez na vida me apaixonei pelo meu marido… Quando transamos essa semana (coisa rara até então) eu chorei, olhei nos olhos dele e disse finalmente “eu te amo!”. O homem quase teve um treco.

Obrigado por tudo o que tem feito no blog. Se quiser compartilhe com os leitores (corrija meu português)!

 

Beijo

M.”

 

Sem palavras M., sem palavras…

 

 

About the author

Sonhador nato, psicólogo provocador, apaixonado convicto, escritor de "Como se libertar do ex" e empresário. Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas medita, faz dança de salão e lava pratos.

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