Egoístas e generosos: a balança perfeita do amor

Você provavelmente nunca entendeu porque certos relacionamentos acabam mesmo quando tudo parece estar no caminho certo.

Essa balança não está muito certa !

Existe um fator que determina a qualidade de uma relação que é um equilíbrio sutil entre dar e receber.

Existem pessoas que tem a tendência maior em receber do que dar e outras mais em doar do que receber.

Sem perceber o casal se ajusta em suas necessidades, alguém vai dar mais de si e o outro vai receber mais.

Quando faço algo para a mulher que eu amo, ela pedindo ou não, é algo que aumenta muitos pontos.

Certas gentilezas, cuidados especiais e atenção personalizada são gestos que criam um crédito emocional grande.

Uma pessoa que recebe excessivamente os benefícios dos outros se cristaliza como vítima das circunstâncias.

Ela gosta de receber e percebe que está levando mais vantagens do que o parceiro. O que acontece? Haverá briga para retomar o equilíbrio da balança emocional.

Os créditos e débitos emocionais são responsáveis por grande parte das brigas de casal.

Aquele que recebeu demais tem duas posições para se equilibrar com sua parceira.

  1. Faça algo que torne você melhor.
  2. Atacar a pessoa para rebaixâ-la ao seu patamar.

Normalmente as pessoas apelam para a segunda opção. A grosseria é usada para ofender o outro na tentativa inconsciente de tirá-la da posição de superioridade.

Observe como acontecem essas inversões.

O rapaz passa por uma fase financeiramente complicada e sua esposa o ajuda nas despesas. Ele poderia simplesmente agradecer sentido o apoio que recebeu. Isso o faria aliviar o equilíbrio dinâmico da balança emocional. Mas o que ele faz é criticar a mulher por sempre tentar mandar na vida dele. Ela se enfraquece e desce na balança emocional. Ambos ficam paralisados.

Algumas pessoas generosas também se tornar viciadas nesse papel. Raramente permitem que os outros façam algo por ela. Ao menor sinal de fraqueza  recorrem à sua prática de auxiliar como forma de reduzir o mal-estar.

O grande problema do doador nato é que ele sempre cria créditos antecipados junto às pessoas. O peso de estar ao lado de uma pessoa tão generosa é enorme. Como manter uma rotina ininterrupta de altruísmo ao lado de alguém muito correto?

Imagine uma mulher que ajuda seu marido a criar seu filho pequeno de outra relação. Isso é um grande sacrifício para ela. Não adianta falar que está tudo bem. Ela fez algo valioso para o casal e isso cria um crédito sobre o marido. Ele pode sentir como um peso ou uma ajuda preciosa.

A pessoa doadora sem que perceba usa do artifício que estava ajudando para receber o que quiser.

Muitos relacionamentos acabam exatamente por que se tornou insuportável para uma das partes receber demais e não conseguir equalizar as diferenças. A humilhação é tão grande que a sensação de impotência, fracasso e vulnerabilidade dominaram a dinâmica do casal.

Porque uma mulher não abandona seu marido alcoolista?

Porque existe uma vantagem emocional em ficar com a balança pendida para o lado da mulher sofredora que ajuda o marido doente.

Se esse homem para de beber a sua mulher ficará sem sua função de doadora. Eles superarão isso?

É muito comum que o casal se nivele por baixo, sempre que um comete um erro o outro se aproveita para revidar. Para que isso não se alastre como um fogo sem fim eu costumo recomendar que ao receber algum golpe pesado como “esquecer a data de aniversário de casamento” que a outra pessoa revide mas com uma intensidade menor, por amor.

Receber algo valioso do seu parceiro(a) e retribuir com gratidão é a melhor forma de manter o equilíbrio emocional. Passar algo de relevante para as gerações seguidas também é importante.

Revesar os papéis é essencial para a saúde emocional da relação.

Abrir espaços para o maior desenvolvimento de cada uma das partes, nem só receber e nem só doar.

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About the author

Sonhador nato, psicólogo provocador, apaixonado convicto, escritor de "Como se libertar do ex" e empresário. Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas medita, faz dança de salão e lava pratos.

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