“Machucaram o meu coração!”

Tenho ouvido com uma certa frequência das pessoas que elas tem perdido a capacidade de se comunicar com seus sentimentos mais honestos e profundos. Normalmente se queixam que estão assim em decorrência de um amor não correspondido ou de uma situação de traição, quebra de confiança ou agressão.

O seu está assim?

“As vezes fico tentando me lembrar daquela pessoa com quem vivi momentos especiais só para voltar a ter aquela sensação de pureza e entrega. Tenho medo de nunca mais voltar a sentir isso de novo!”

Essa frase é honesta e vem acompanhada de um desassossego em função de novos relacionamentos amorosos. Parece que se tornam impenetráveis, sentem aquela nova relação como se fosse algo improvisado e nunca definitivo.

Se esqueceram como é amar. Amor profundo!

Foram emocionalmente sequestradas por um fracasso no amor.

É como se estivessem gritando por dentro: “Tenho saudades de mim!”

As vezes ficam solteiras por muito tempo, congeladas emocionalmente. Conseguem administrar bem os desejos sexuais com transas ocasionais, mas no fundo, trocariam todas as melhores transas por aquela sensação de amor especial.

“Nao consigo mais me apaixonar! Nem que eu queira. Já tentei, me esforcei, a pessoa era ótima, mas parece que algo não anda dentro de mim.”

Curiosamente se tornam pessoas “quebradoras de coração”. Encantam, seduzem, envolvem, falam coisas especiais, mas todas elas vazias de uma real intenção amorosa.

“Eu me esforço, tento me envolver, até faço planos, mas algo dentro de mim ficou oco.”

As vezes vão atrás da última pessoa por quem sentiram algo especial. Ao se deparar com a pessoa percebem que não é ela e que mesmo com aquela pessoa nada mais aconteceria.

“Quando o vi de novo, meu coração bateu mais forte, achei que poderia vivenciar tudo de novo. Mas foi só uma miragem, transamos e no dia seguinte eu estava de novo com aquela pedra de gelo incômoda instalada no meu peito de novo.”

Sentem como se estivessem mortas, frias e indiferentes ao sentimento dos outros.

O medo de se machucar criou uma armadura em torno de seu coração.

A saída nem sempre é fácil. Ficou claro que não basta que a pessoa tente resgatar aquela pessoa do passado. Nem adiantaria voltar no tempo.

O grande treino é voltar lentamente a assumir pequenos riscos pessoais.

Sair daquela zona de conforto emocional, ousar um pouco mais. Conseguir insistir mesmo que a dor comece a surgir. Não esperar que algo seja garantido para experimentar uma emoção consistente.

A garantia de que não haverá mais machucado não existe. Portanto, ausência de dor não é um critério. Mas caminhar apesar da dor e do medo.

A vulnerabilidade não é uma fraqueza, mas uma força. Agir à partir da vulnerabilidade devolve a você algo que está mais próximo de um sentimento real. Ser “forte” é agir de modo desgovernado, com orgulho, sem consistência, experiência garantida de desamor.

O risco de ser vulnerável coloca você diante de sentimentos ambíguos, confusos e até contraditórios, no entanto, que movimentam muito mais sua vida emocional. Se parecem frágeis é somente pelo fato de que remetem você à fases da vida onde havia muito mais disponibilidade emocional.

A força vem da verdade do que se sente, mais do que da segurança de não sofrer.

Antes de desistir e deixar seu coração em baixas temperaturas, entenda que nisso a única pessoa que sai perdendo é você.’

Ame como se nunca tivesse sido ferida antes!

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About the author

Sonhador nato, psicólogo provocador, apaixonado convicto, escritor de "Como se libertar do ex" e empresário. Adora contar e ouvir histórias de vida. Nas demais horas medita, faz dança de salão e lava pratos.

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